A cruz. Você pode dirigir o olhar a qualquer parte sem ver uma?
Colocada no alto de uma capela. Esculpida em uma lápide no cemitério. Gravada em um anel ou suspensa em uma cadeia, a cruz é o símbolo universal do Cristianismo.
Estranha decisão, não é? Estranho que um instrumento de tortura represente um movimento de esperança. Os símbolos de outras religiões são mais otimistas: a estrela de seis pontas do David, a lua em quarto crescente do Islã, a flor de lótus do Budismo. Mas uma cruz para o Cristianismo? Um instrumento de execução?
Você penduraria uma pequena cadeira elétrica no pescoço? Prenderia uma forca folhada a ouro na parede? Imprimiria uma foto de um pelotão de fuzilamento em um cartão de visita? Entretanto, é isso o que fazemos com a cruz. Muitos até fazem o sinal da cruz quando oram. Por que não fazem o sinal da guilhotina? Em lugar do sinal triangular que as pessoas fazem na testa e no peito, por que não um golpe de karatê na palma da mão? Não seria o mesmo?
Por que a cruz é o símbolo de nossa fé?
Para achar a resposta não precisa ir além da própria cruz. Seu desenho não poderia ser mais singelo. Um madeiro horizontal e o outro vertical. Um se estendendo para fora. O outro para cima. Um representa a largura de seu amor, o outro reflete a altura de sua santidade. A cruz é a intercessão de ambos. A cruz é o lugar onde Deus perdoou seus filhos, sem baixar suas normas de santidade.
Autor: Max Lucado
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