Homem: Obra-prima de Deus!

Dentre todas as grandes e maravilhosas criações de Deus, uma tem um lugar especial em Seu coração, pois é a sua obra-prima: o homem! Por quê? Porque Deus o criou à sua imagem e semelhança, e lhe deu poder para dominar sobre toda a terra e todos os animais.

Imagino que Deus, após criar a luz, fazer a separação entre ela e as trevas, criar o firmamento, as águas, separá-las da terra, criar as plantas e suas sementes, os luminares, o sol, a lua, e todos os animais, Ele sentou-se para admirar todas as grandiosas obras que havia feito e disse: Está faltando algo! É tudo muito lindo, mas não está completo, falta algo!

“Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra... Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra, e sujeitai-a”. Gênesis 1:26,28.

Que maravilha! Que preferência Deus tinha pelo homem, a ponto de lhe dar poder sobre toda a terra.

Quando Deus formou Adão, do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, o seu próprio espírito. E sabe o que mais? Deus plantou um jardim só para o homem que Ele havia formado. Penso que Deus estava encantado, apaixonado pela sua grande obra: o homem! E assim lhe trouxe todos os animais do campo e todas as aves do céu, para Adão dar-lhes nomes. Que privilégio!

Agora pasme!

Deus passeava no jardim com o homem, na viração do dia. Seria o homem um ‘amigo’ de Deus, cujo coração ardia esperando a hora de visitá-lo? A presença de Deus era tão constante, que Ele viu que o homem não tinha uma companheira; e assim, formou a mulher, a qual Adão posteriormente chamou de Eva.

Vemos, em todo o tempo, o cuidado e carinho de Deus para com o homem.

Havia no meio do jardim a árvore da vida, e também a árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus disse:

“De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gênesis 2:16,17.

Isso era uma ordem de Deus, para preservar o homem de conhecer o mal. Mas Lúcifer, o anjo caído, usou a serpente e plantou no coração do homem a dúvida sobre a ordem de Deus. E o homem comeu do fruto da árvore proibida, e pecou. A Bíblia diz que seus olhos foram abertos para o pecado.

Oh! Que dura realidade para Deus. Que decepção. A sua mais amada criação o havia desobedecido.

Deus não teve escolha. Uma vez que o mal já estava plantado no coração do homem, Deus os expulsou do jardim, antes que comessem também da árvore da vida, e assim se tornassem eternos, como Deus. Eternos fisicamente, porém afastados de Deus pelo pecado, por toda a eternidade.

Vemos que, fora do jardim, o filho de Adão e Eva matou o próprio irmão. Longe de Deus, o pecado se multiplicava no meio dos homens de tal maneira, que chegamos a uma das mais tristes verdades da Bíblia: Deus se arrependeu de ter feito o homem! Isso mesmo que você leu.

“Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou no coração”. Gênesis 6:5,6.

Nessa hora, imagino Deus sentado sobre todas as suas grandes obras, seus olhos percorrendo todos os cantos da terra, talvez pensando: Foi tudo em vão! Como o homem pôde ser tão ingrato comigo?

Enquanto seus olhos passeavam sobre a terra, seu coração se alegrou quando avistou um homem: Noé!

Nem tudo estava perdido. Noé achou graça aos olhos do Senhor, pois era homem justo e íntegro em suas gerações, e andava com Deus. Assim, Deus decidiu destruir toda a terra e todos os seres viventes, mas a Noé e sua família, Deus poupou a vida. Havia uma esperança. O homem ia se voltar para Deus.

Mas não foi isso o que aconteceu. Mesmo depois do dilúvio, o pecado permaneceu no coração dos homens, e Lúcifer, cada vez mais, ganhava adeptos e corrompia o homem, destruindo aquele que Deus um dia tanto amou.

Deus não conseguia aceitar isso. Ele precisava resgatar o homem. Ele precisava trazê-lo de volta para perto. Mas como? Só havia um jeito. Era um sacrifício grande demais. Será que valeria a pena, depois de tudo o que o homem fez?

- Sim. Vale a pena. O homem é meu. Eu o quero de volta. Desce Jesus, você vai morrer para devolver ao homem a minha comunhão, a minha salvação, o meu amor.

“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Pois como pela desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos, pois onde o pecado abundou, superabundou a Graça”. Romanos 5:12,19,20.

O próprio Jesus disse: “Tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Mateus 20:28.

Oh! Que obra maravilhosa!

O amor de Deus ao criar o homem não se compara ao amor que Ele teve ao resgatá-lo. A morte de Jesus nos trouxe a salvação, o perdão dos pecados, e nos devolveu a comunhão com Deus Pai.

E você, querido amigo (a), vai continuar ignorando tamanho sacrifício por amor a você?

Aceite o resgate de Deus hoje na sua vida, e volte para o jardim da inocência, onde a presença constante de Deus é o nosso mais lindo e precioso presente.

Deus lhe abençoe.

Por: Clayton David.