O garoto chega em casa pisando forte e diz ao pai: - "Estou com muita raiva do Lucas, papai! Ele me envergonhou na escola e agora eu desejo tudo de ruim pra ele!"
O pai então o leva até o quintal, com um saco de carvão e diz: - "Filho, quero que jogue os pedaços de carvão naquele lençol que está pendurado no varal, como se ele fosse o Lucas."
O filho sem entender, mas empolgado com a brincadeira, faz o que o pai pediu. Ao final, o garoto diz estar feliz por ter sujado uma parte do lençol, como se fosse o coleguinha.
O pai então o leva diante do espelho e para a surpresa do garoto, a aparência dele era tão suja, que mal conseguia enxergar os próprios olhos.
O pai então concluiu: - "Veja meu filho, o mal que desejamos aos outros é como esse carvão. Ele pode até sujar um pouco do lençol, mas na verdade o maior prejudicado foi quem o jogou!
Não vale a pena alimentar o ódio, ele penetra como uma doença no coração do homem. Corrói, destrói e o deixa em ruínas. O veneno do ódio só faz mal se você o engolir."
"Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete." (Mateus 18:21-22)